É uma prática comum profissionais utilizarem-se de consultorias e assessorias de recolocação no mercado de trabalho. As mais procuradas ainda são as de prestação de serviços virtuais, servindo de intermediárias entre o profissional e as empresas. Cada vez mais disseminada a prática, vale a pena observar alguns cuidados. Quando o processo se torna pessoal, os cuidados devem ser redobrados. Tecerei algumas considerações sobre o assunto.
Como todo e qualquer serviço que irá ser prestado, cabe ao interessado buscar as informações sobre a credibilidade, idoneidade e mais ainda, da eficiência e eficácia dos pacotes oferecidos por estas empresas de apoio a reentrada no mercado de trabalho.
Quando buscar apoio nestas empresas? Existe uma época certa? Estas empresas funcionam mesmo? Para responder estas perguntas segue algumas dicas e sugestões para nortear sua iniciativa quando e se ela for tomada em sua vida.
Em relação a quando acessar estes serviços seja virtual ou presencial é interessante observar primeiramente se já utilizou todas as fontes disponíveis para investir em sua divulgação e prospecção no mercado de trabalho. Estude os riscos e as recompensas quanto a isto.
Faça uma lista simples elencando as ações que devem ser deflagradas antes de partir para este artifício. Nesta lista deve constar: resposta a anúncios, entrega direta de currículos a agências e empresas de seu interesse, acesso ao seu networking, entre outros.
Crie um indicador para verificar a eficiência e eficácia de suas iniciativas e de posse dos resultados alcançados, faça um plano de ação para as que mais deram resultados. Se a partir daí ainda não obtiver resultados, está na hora de buscar apoio e auxilio para este fim.
Em outras palavras, não há uma época adequada para se buscar o serviço, sim uma análise de suas necessidades e disponibilidade de investimento em si e sua carreira, seguindo as indicações anteriores e uma boa dose de bom senso.
Se elas funcionam? Busque referências com amigos, pessoas das áreas de Gestão de Pessoas que conheça e na própria mídia. Quanto às presenciais, existem órgãos fiscalizadores nos conselhos profissionais e o próprio PROCON que podem ser seus referenciais.
De posse destas informações, sem perder o hábito, faça uso sem discriminação de um bom planejamento. Além disto, não perca o foco e em caso de auxilio presencial, faça um bom proveito das orientações e boa sorte!
Guilherme Dias
Psicólogo e Coach